segunda-feira, 11 de outubro de 2010

HOMO DIGITALIS - O CLIP
http://www.youtube.com/watch?v=1MjGXlDgNeo&feature=player_embedded
Atualmente, a tecnologia vem nos envolvendo de forma súbita e agressiva. Sem nos darmos conta, ficamos cada vez mais dependentes dela. Por ser um discurso recente, polêmico, e por estarmos diretamente ligados a ele (como consumidores e produtores) decidimos abortá-lo em nossa produção áudio-visual.

HOMO DIGITALIS, em meu ponto de vista, MATRIX.
http://www.youtube.com/watch?v=r5Z3OXIkrXY&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=-h38Qikjagk&feature=player_embedded
Este trabalho tem como objetivo abordar os novos ambientes de comunicação(tecnologias / multimídia).
E um projeto de pesquisa realizado pelos alunos
Pedro Godoy, Thiago Sampaio, Leandro Fantini, Lucas Machado e Thiago Choas, do terceiro periodo de produção multimídia UNI-BH, orientado pela professora de Teoria da Comunicação Simone.

A proposta do projeto e apresentar:
um resumo dos temas, internet, comunidades virtuais, blogs, tv digital, web radio, web arte.

Manipulação de Massa
http://www.youtube.com/watch?v=aWQc0e9toys&feature=player_embedded
O documentário é um ensaio experimental sobre opiniões populares a respeito do poder de influência dos grandes meios de comunicação. A montagem, que deturpa ironicamente os depoimentos dos entrevistados, evidencia as possibilidades de se manipular informação, fazendo do próprio filme um exemplo de manipulação da mídia.

TEORIA DA COMUNICAÇÃO: Web Radio e Web TV
Web 2.0 vs. Web 3.0
VISITE E VEJA QUAIS TECNOLOGIAS ESTÃO MODIFICANDO A MANEIRA DE SE COMUNICAR.

http://web2.0br.com.br/
http://www.youtube.com/watch?v=mXb5CgEGHlA&feature=player_embedded

QUEM SÃO OS NOVOS PRODUTORES MULTIMIDIA ?

http://bp3.blogger.com/_oQ4kVZaMpL0/SAwNqhCPnDI/AAAAAAAAACE/67ZF1lAi64g/s200/82873282.jpg
O web design tende à multidisciplinaridade, uma vez que a construção de páginas web requer subsídios de diversas áreas técnicas, além do design propriamente dito. Áreas como a arquitetura da informação, programação, usabilidade, acessibilidade entre outros.
http://www.youtube.com/watch?v=va5XR6cmc8M&feature=player_embedded

SAIBA MAIS


De uma forma geral, a primeira impresão que se tem de um site é o aspecto, na verdade o visitante busca o conteúdo, por esse motivo o primeiro passo estratégico é definir bem todas as informações que o site terá, definir claramente a arquitetura de informação do site e por último, o design visual do site, que não precisa pular, girar e piscar, a não ser que o que se esteja vendendo é design/imagem (que não se aplica ao meio informacional que é a Web), mas ter um aspecto profissional seguindo pelo menos os conceitos básicos do design como aproximação, contraste, alinhamento, dentre outros.

Aprendizagem e Cultura Digital ( OTIMA REFERENCIA DE COMUNICAÇÃO DIGITAL)
Por David Buckingham
Fonte: Revista Pátio, Ano XI, No. 44, Jan.2008.

Os meios digitais têm enorme potencial para o ensino, mas é difícil realizar esse potencial se eles são considerados apenas tecnologias, e não formas de cultura e comunicação


O atual interesse em inserir computadores nas salas de aula é motivado, sobretudo, por empresas comerciais em busca de novos e previsíveis mercados para seus produtos e por governos aparentemente desesperados para resolver o que consideram problemas da educação pública. Ambos tipicamente advogam uma forma de determinismo tecnológico e uma crença no poder avassalador da tecnologia. Tal fato, por sua vez, resulta em uma visão instrumental do papel da tecnologia na educação. Ela é vista como um mecanismo neutro de transmissão de informações, e a própria informação é considerada uma espécie de objeto desencarnado que existe de modo independente dos interesses humanos ou sociais. Isso acarretou uma negligência de questões educacionais básicas, não apenas sobre como ensinamos com tecnologia, mas também sobre o que as crianças precisam saber a respeito dela.

A despeito do que dizem os comerciantes, são cada vez mais numerosas as pesquisas que sugerem que o impacto da tecnologia na prática cotidiana dos professores é bastante limitado. Muitos professores resistem ao uso da tecnologia, não por serem antiquados ou ignorantes, mas porque reconhecem que ela não contribui para que eles alcancem seus objetivos. Existem muito poucas evidências convincentes de que o uso da tecnologia em si aumenta o desempenho dos alunos. É claro que alguns professores estão usando a tecnologia de modo bastante criterioso e criativo; porém, na maioria dos casos, o uso de tecnologia nas escolas é estreito, sem imaginação e instrumental.

Confrontados com tais evidências, os defensores da tecnologia tendem a dizer que ainda é cedo e que mudanças reais e duradouras virão em breve. Contudo, a tecnologia digital está nas escolas há mais de 25 anos; a prometida revolução ainda não aconteceu, e existem poucos motivos para acreditar que ela acontecerá tão cedo. Não obstante, minha posição não é de total oposição à tecnologia. Creio que ocorreu uma polarização inútil no debate entre os entusiastas ingênuos que vêem a tecnologia como a salvação da educação e os pessimistas lúgubres que alegam que estamos rumando para o inferno tecnológico. Chegou, com certeza, a hora de mudar a abordagem.

O NOVO DIVISOR DIGITAL
Como professor de mídia, um dos meus maiores interesses é a relação entre as culturas e práticas cotidianas das crianças fora da escola e aquelas que elas encontram na sala de aula. Em relação à tecnologia digital, existe hoje uma lacuna significativa — e talvez crescente — entre o que as crianças fazem na escola e o que fazem em suas horas de lazer. Isso é o que chamo de novo divisor digital. Apesar do maciço investimento em tecnologia nas escolas e do grande entusiasmo que o tem acompanhado, grande parte do que acontece na educação permanece relativamente intocado pela tecnologia. Fora da escola, no entanto, as crianças estão tendo uma infância cada vez mais saturada de mídia.

O seu acesso à tecnologia de mídia aumentou significativamente, e elas estão participando de uma cultura midiática cada vez mais diversa e comercializada — cultura que algumas pessoas têm tido dificuldade para compreender e controlar.


Quando observamos o que as crianças estão fazendo com essa tecnologia fora da escola, fica claro que ela é basicamente um meio para a cultura popular. As crianças que têm acesso a computadores em casa estão usando- os para jogar, surfar nos sites de entretenimento na internet, trocar mensagens instantâneas, participar de redes sociais, baixar e editar vídeos e músicas. Além de
tarefas funcionais, como dever de casa, muito poucas estão usando a tecnologia para algo que se assemelhe à aprendizagem escolar.

Em contraste, o que elas estão fazendo com a tecnologia nas escolas é muito limitado. A disciplina de tecnologias da informação e comunicação (TIC) trata basicamente de processamento de texto, planilhas e manejo de arquivos — na verdade, o currículo do Microsoft Office. Ela oferece pouco mais do que treinamento de habilidades funcionais sem contexto. Isso não quer dizer que tais habilidades não possam ser importantes para algumas pessoas em determinada etapa de suas vidas, ou mesmo que elas venham a fazer um uso particularmente eficiente desses recursos, embora seja questionável se é realmente necessário que as crianças aprendam isso na escola.


As tecnologias digitais são um fato inevitável da vida moderna. Os professores precisam usá-las de uma forma ou de outra — e o livro é uma tecnologia (ou um meio) tanto quanto a internet. Não podemos simplesmente abandonar a mídia e a tecnologia na educação e retornar a um tempo mais simples e natural. Os meios digitais, como a internet e os jogos de computador, realmente têm enorme potencial para o ensino, mas será difícil realizar esse potencial se persistirmos em considerá-los apenas como tecnologias, e não como formas de cultura e comunicação.

● David Buckingham é diretor do Centre for the Study of Children, Youth and Media, Institute of Education, London University.
d.buckingham@ioe.ac.uk
www.childrenyouthandmediacentre.co.uk

REFERENCIA - http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais_principal

EXEMPLOS DE APRENDIZAGEM E CULTURA DIGITAL
http://www.youtube.com/watch?v=h2SpugraWgU&feature=player_embedded


AS COMUNIDADES VIRTUAIS

O tema das comunidades é delicado e levanta todo tipo de suspeitas, ironias e perigos. A verdade é que a Internet é apenas um instrumento que estimula, e não muda, certos comportamentos; ao contrário, é o comportamento que muda a Internet (Castells, 1999). Os estudos de Wellman também mostram que as comunidades virtuais na internet geram sociabilidade, relações e redes de relações humanas, ainda que não seja exatamente da mesma forma que as comunidades físicas. A sociabilidade está se transformando em nova maneira de relação pessoal, por meio da qual se formam laços eletivos diferentes daqueles formados no trabalho ou no ambiente familiar, como andar de bicicleta ou jogar tênis (Castells, 1999).

As comunidades de aprendizagem se transformaram no mecanismo mais eficaz que conhecemos para alcançar a adaptação e a mudança no ensino. A mudança adaptativa, hoje em dia, segue o rumo de uma certa estrutura descentralizada, complexa e dinâmica, que permite que os estudantes trabalhem de maneira independente ou colaborativa. E ao trabalhar assim, é possível desenvolver inovações, perspectivas e soluções aos problemas assumidos e compartilhados pela comunidade.

As vantagens são evidentes: entre alunos e professores, a oportunidade de encontrarem-se; aos membros, que pensem e reflitam com tempo, antes de responderem; torna visível e acessível o arcabouço dos professores, ao mesmo tempo em que permite seguir o caminho do raciocínio dos alunos. Enfim, os membros das comunidades julgam seus companheiros pelo que dizem, não pelo que aparentam ser.

Veja no link um exemplo de comunidade virtual:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=379955



Veja um video sobre Comunidades Virtuais.


Veja um video exclusivo do olhar digital sobre uma das maiores comunidades de relacionamento do mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=soTfOjJ2txQ&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=rWuWBv2DCA0&feature=player_embedded



Postagem http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=664


Cuidados na hora de publicar
Em entrevista ao EducaRede, o professor da Fundação Getúlio Vargas-/RJ Ronaldo Lemos, especialista em Direito Digital, dá orientações básicas para quem começa a publicar na Internet. Que cuidados tomar quando se publica conteúdos de terceiros? E links? O advogado é fundador do site colaborativo Overmundo e representante do Creative Commons no Brasil, projeto sem fins lucrativos que disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais. Confira o vídeo abaixo, gravado no evento Campus Party:
http://www.youtube.com/watch?v=cAHxG8vF47I&feature=player_embedded


Veja o link com o artigo completo sobre direitos digitais.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm


A Sociedade em Rede
Os limites fisicos e tecnologicos estabelecidos pela nossa sociedade sofrem hoje uma mudança brusca. A instantaniedade, e a perda dos limites fisicos estabelecem hoje um novo conceito de comunicaçao e relacionamento. Estamos todos conectados, vivemos em uma grande rede, onde prestaçao de serviço, publicaçao de conteudo, grupos de relacionamento e entretenimento estao todos digitalizados, sao virtuais e assincronicos.

Veja mais sobre esse conteudo no link a seguir:

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=664

O HABITAT VIRTUAL - POR LUCAS MACHADO.
A Web 2.0 trouxe um novo conceito de relacionamento humano. Quando pensamos em relações afetivas, empresariais e acadêmicas entre outras, muitas vezes já não associamos mais a necessidade da proximidade entre corpos. Os avanços na área da telecomunicação e da mídia digital passaram a romper os limites da distância e o ser humano incluído digitalmente já vivencia a existência de um segundo planeta terra, desta vez, virtual.
Quando pensamos em comprar um aparelho de celular ou uma máquina fotográfica digital a primeira coisa que nos ocorre é fazer a pesquisa de preços na internet e de acordo com a mesma, efetuar a compra do produto sem se levantar da cadeira do computador. Podemos dizer que a tecnologia vem justificando o seu próprio meio, ou seja, entramos na internet para comprar um notebook, que será usado para entrar na internet e comprar uma câmera, que será usada para colocar fotos no seu blog, que será usado para criar relacionamentos afetivos via web, que exigirão recursos como uma webcam, produto este que será comprado pela internet e assim sucessivamente. A web 2.0 se transformou em um novo cenário no momento em que passamos a criar um ciclo perpétuo de trocas de informações e produtos (como na vida real).
À partir da percepção da idéia do Interacionismo Simbólico, passamos a compreender melhor a criação deste novo mundo. Neste determinado momento os homens pontuaram a certeza de que a web 2.0 não é apenas uma rede e sim um habitat virtual, pois, o último pré requisito para existência de tal foi preenchido: A existência de personagens.

Tecnologia e da Comunicação Humana

Os seres humanos são considerados animais sociais. A comunicação é a base sobre a qual as sociedades podem ser construídas, uma vez que permite aos organismos de interagir de forma produtiva. O termo é definido como um processo que permite que entidades para troca de informações por diversos métodos. Em palavras mais simples, a comunicação é o ato ou processo de troca de idéias, mensagens e informações, como a fala, sinais ou escrita. A qualidade da comunicação é marcada por sua eficácia.

No mundo de hoje, parece indispensável dispor de habilidades de comunicação efetiva para o sucesso das relações pessoais e de encontrar um nicho no campo profissional também. No entanto, a comunicação bem-sucedida é uma das mais difíceis batalhas por muitos hoje.

Os dois métodos fundamentais de comunicação verbal e não-verbal. Auditivo meio como falar e cantar representam a comunicação verbal e que os meios físicos, tais como linguagem corporal, paralanguage, toque, contato visual ea utilização da escrita significar a categoria de comunicação não-verbal. A língua é a espinha dorsal da comunicação verbal e texto escrito também. Línguas pode ser descrito como um sistema de símbolos e regras gramáticas pela qual os símbolos são manipulados. A comunicação não-verbal, acompanha e complementa a comunicação verbal. O meio de comunicação poderia ser qualquer, o que importa é que as informações transmitidas podem ser recebidos e interpretados corretamente.

Fascínio pelo assunto, os cientistas já transportou o processo de comunicação para além de seres humanos ou qualquer criatura viva. Em vez disso, hoje o avanço tecnológico tornou possível a comunicação entre máquinas ou partes de máquinas. No século 20, uma revolução no sector das telecomunicações foi profundamente alterada comunicação, fornecendo novos meios de comunicação de longa distância. Analog telecomunicações incluem a telefonia tradicional, de rádio e televisão e telecomunicações digitais simbolizam a comunicação mediada por computador, telegrafia e redes de computadores.

O avanço da tecnologia abriu muitas novas vias de comunicação. Vivemos no mundo da comunicação de telefone celular, fax, vídeo-conferências, acesso à Internet e muito mais. Longe estão os dias da telefonia fixa tradicional, os telefones móveis são hoje a tendência setters. Um telefone móvel é um de longo alcance dispositivo eletrônico usado para a voz móvel ou de comunicação de dados através de uma rede de estações de base especializadas conhecidas como células locais. Além da função de padrão de voz, telefones móveis actuais suportar muitos serviços adicionais e acessórios, tais como mensagens de texto SMS, e-mail, acesso à internet, jogos, blue tooth, camera com gravador de vídeo, MMS para enviar e receber fotografias e vídeo, MP3 player, rádio e GPS. Fax ou fac-símile é uma tecnologia das telecomunicações usada para transferir cópias de documentos, especialmente através de dispositivos operacionais acessíveis através da rede telefónica. Fax permitiu a transferência instantânea de documentos de pessoas a grandes distâncias. O correio eletrônico ou e-mail é uma das aplicações mais amplamente utilizado na Internet em termos de comunicação. É o método de troca de mensagens digitais através do computador. Todos são um exige uma conta de e-mail pessoal e e-mail do destinatário e, em seguida um pode se comunicar com qualquer um no mundo.

Meios de comunicação modernos, permitiu intenso intercâmbio de longa distância entre um número maior de pessoas. A combinação de tecnologia e comunicação traz imediatismo, a integração, acesso e colaboração. Vivendo em um mundo de resultados imediatos, muitas dessas novas ferramentas tecnológicas para tornar a vida aforradores atividades do dia a dia. Sem dúvida, a tecnologia tem tomado a comunicação humana a apenas um premir de um botão!

Vantagens do e-mail Comunicação

Comunicação é o processo de transferência de informações de uma fonte para outra. O termo é comumente definida como "a transmissão ou intercâmbio de pensamentos, opiniões ou informações pela fala, escrita ou sinais". A comunicação pode ser entendida como um processo de duas vias, onde há uma troca e progressão dos pensamentos, sentimentos e idéias para um objetivo mutuamente aceite ou direção.

Comunicação podem ser classificados em verbais e não-verbal. No século 21, praticamente não há qualquer pessoa entre 15 anos de idade e 65 anos, que não está familiarizado com a comunicação de e-mail. Correio electrónico, por vezes abreviada como e-mail, é um método de troca de mensagens digitais, projetado principalmente para uso humano. Uma mensagem no mínimo consiste de seu conteúdo, um endereço de autor e um ou mais endereços de destinatário. Email comunicação se insere no conjunto da comunicação mediada, que inclui as mensagens que passam através de um canal fora do emissor e do receptor. Esta categoria de comunicação dispõe dos meios de comunicação tradicionais (imprensa, rádio, televisão e cinema), bem como dispositivos digitais (smartphones, MP3 players e computadores). Com o avanço da tecnologia, mídia tornou-se muito mais integrada e é essencial para os comunicadores de compreender o seu uso corretamente.

E-mail é a aplicação mais utilizada da Internet. Existem várias forças de comunicação utilizando e-mail. Um e-mail contém todos os detalhes de uma correspondência e não necessita de confiar na memória para fatos de interação. Se um tem o hábito de nunca excluir do projeto relacionado e-mails, em seguida, o conteúdo pode ser recordado como por obrigação. Enquanto a comunicação através de e-mail, um pode editar e reformular frases como muitas vezes antes de enviá-lo para o destinatário, garantindo assim o remetente da gramática incorretas ou declarações embaraçosas. Este aspecto de e-mail funciona com a vantagem de, especialmente aqueles que são menos dotados de habilidades de articulação. Email também prevê tempo carimbado prova de uma interação. Ele cobre exatamente o que foi dito, juntamente com uma referência de tempo.

E-mail é um meio relativamente barato de comunicação. Ele permite um para enviar mensagens para um grande número de destinatários simultaneamente a um preço que é muito menor que as tradicionais tarifas postais. Tudo o que exige o acesso à internet e endereço de e-mail do destinatário. Essas duas coisas podem tornar-lhe a capacidade de se comunicar com qualquer pessoa no mundo. Uma vantagem muito importante da comunicação de e-mail está no nível de comodidade que ele oferece. A qualquer hora do dia ou da noite, um pode se comunicar com amigos, parentes, professores e colegas de trabalho. Isso aumenta a facilidade de comunicação entre as partes interessadas. É um fato conhecido que esses administradores dia da faculdade de comunicação preferem e-mail porque é muito mais barato e mais eficiente do que o correio tradicional. Um boletim enviado a dois mil alunos que custaria cerca de 400 dólares para imprimir e 680 dólares em selos. Rotulagem e encher envelopes levaria doze horas de trabalho. Esta mesma mensagem pode ser enviada por e-mail para vários destinatários em menos de uma hora sem impressão ou despesa postal.

Um endereço de e-mail tem um fator de permanência ligado. É mais permanente, em seguida, um número de telefone ou um endereço e ele permanece no lugar mesmo quando em trânsito. Para além de apenas a comunicação entre duas partes, uma conta de e-mail oferece assistência em muitas outras áreas também. Pode-se aplicar para bolsas de estudo on-line ou subvenções, telefone, eletricidade e várias outras contas podem ser pagas on-line, extractos bancários e os reembolsos de impostos também exigem uma conta de email. Portanto, neste dia e idade, é quase obrigatório para ser esclarecido e-mail para manter em andamento com o mundo.

Quatro tipos de comunicação

A comunicação é um processo pelo qual a informação é codificada e transmitida por um emissor a um receptor por meio de um canal ou médio prazo. O receptor decodifica a mensagem do remetente e dá um feedback. A comunicação é, portanto, um processo pelo qual nós atribuímos e transmitir significado em uma tentativa de criar entendimento compartilhado. Os meios de comunicação poderia ser auditivo, como falar, cantar e, por vezes, o tom de voz e de meios não-verbais ou físicas, tais como a escrita, linguagem corporal, toque e contato visual.

O processo de comunicação exige um vasto repertório de habilidades em processamento intrapessoal e interpessoal, ouvir, observar, falar, questionar, analisar e avaliar.

Quatro tipos de comunicação:
Os dois primeiros tipos de comunicação são a comunicação verbal e escrita. A comunicação verbal ou diálogo representa uma conversa recíproca entre duas partes. Formatos No entanto, tanto verbal e escrita de comunicação são dependentes da linguagem humana. As línguas humanas podem ser descritas como um sistema de símbolos e regras da gramática pelos parâmetros do que os símbolos são manipulados. A língua é aprendida na direita raça humana através da infância. A maioria das línguas humanas usam padrões de som para os símbolos, que permitem a comunicação com os outros. Existem milhares de línguas humanas que compartilham certas propriedades.

O terceiro tipo de comunicação é a comunicação não-verbal. Esta categoria de comunicação inclui a comunicação através do envio e recebimento de mensagens sem palavras, que são transmitidas através de expressões faciais, contato visual, gestos, postura e linguagem corporal. Na verdade, a comunicação verbal também pode conter elementos não-verbais designado paralanguage que compõem a qualidade de voz, entonação, estresse, emoções e estilo de falar. Da mesma forma, elementos não-verbais desempenham um papel fundamental em textos escritos, bem como sob a forma de escrita e estilo do arranjo espacial das palavras. Juntos, esses três grupos formam a base da comunicação. Segundo a pesquisa, 55 por cento de comunicação é determinado pela linguagem corporal, 38 por cento com o tom da voz e 7 por cento do conteúdo ou a expressão utilizada no processo de comunicação.

O quarto tipo de comunicação é a comunicação visual. Como o nome sugere, este tipo de comunicação é através de auxílios visuais. Este método de transmissão de idéias e informações está principalmente associada com duas imagens tridimensionais que incluem sinais, tipografia, desenho, design gráfico, ilustração, cores e recursos eletrônicos. Esta forma de comunicação com efeito visual enfatiza sobre o conceito de que uma mensagem visual com o texto tem um maior poder de informar, educar ou convencer uma pessoa. A forma mais comum de apresentar informações visualmente são de vídeo e televisão. Aqui, o foco está na apresentação de texto, imagens, diagramas e fotografias integrados em um monitor de computador. Esta categoria de comunicação é amplamente utilizado por designers gráficos.

Comunicação afeta os mínimos aspectos da vida. A categoria, mas poderia ser qualquer comunicação sobre o todo se esforça para um objetivo comum. No entanto, a percentagem exacta de influência pode ser diferente a partir de variáveis como o ouvinte eo falante. Para melhorar a competência de comunicação, deve ser motivado a alterar a actual forma de comunicar e estar aberto para aprender e desenvolver novas habilidades para que o resultado final é o aumento da auto-confiança e relacionamentos mais fortes que melhoram a vida profissional e pessoal, tanto de alguém.

Tipos de comunicação não-verbal

A comunicação não-verbal é definida como o processo de comunicação por meio de enviar e receber mensagens sem palavras. Comunicação não-verbal compreende as expressões faciais, contato visual, gestos, postura e linguagem corporal. Roupas e estilos de cabelo também desempenhar um papel significativo é esta categoria de comunicação.

Fala também contém parâmetros conhecidos como paralanguage que incluem a qualidade da voz, entonação, estresse, emoções e estilo de falar. Da mesma forma, os textos escritos também incorporar elementos não-verbais, tais como estilo de letra e arranjo espacial das palavras. No entanto, a pesquisa destaca que uma parte substancial da nossa comunicação é não verbal.

A primeira faceta potente da comunicação não-verbal é a expressão facial. As expressões no rosto têm o potencial para demonstrar felicidade, tristeza, raiva, ansiedade, nervosismo, surpresa e medo. Com a exceção de poucos, a maioria das expressões faciais são universais. Os olhos também falam muito sobre o estado da mente de uma pessoa. Os olhos podem representar uma gama de emoções, incluindo juros, a atração ea aversão. Olhando, olhando e piscando forma importante de comportamentos não verbais. Diz-se que na companhia de pessoas agradáveis, os alunos tendem a dilatar ea taxa de piscar aumenta.

Gestos representam movimentos intencionais e os sinais que transmitem sentimentos sem o uso de palavras. Gestos comuns incluem acenando, apontando e usando os dedos para indicar os montantes número. Outros gestos são arbitrários e variam de acordo com a cultura. A linguagem corporal e de forma a postura do pedaço principal da comunicação não-verbal. A investigação sobre a linguagem corporal tem crescido significativamente desde a década de 1970. A linguagem corporal é extremamente útil para decifrar uma mente aberta exemplificando a atitude de confiança e um comportamento fechado reflectindo apreensão. Proxemics ou espaço pessoal é de valor considerável na comunicação não-verbal. A quantidade de uma distância exige, entre enquanto que em conversa com outras pessoas é influenciada por uma série de fatores, incluindo as normas sociais, os fatores situacionais, características de personalidade e nível de familiaridade. Foi calculado por especialistas que a quantidade de espaço pessoal necessário ao ter uma conversa casual com outra pessoa, geralmente varia entre 18 centímetros a 4 metros. Por outro lado, a distância pessoal necessária ao falar a uma multidão de pessoas está em torno de 10 a 12 pés.

O próximo parâmetro da comunicação não-verbal é paralinguistics. Este fator refere-se a comunicação vocal, que é separada da língua real. Isto inclui a dinâmica de como o tom de voz, intensidade, inflexão e arremesso. O tom de voz pode ter um impacto muito forte sobre o significado de uma frase. Um forte tom de voz é interpretada como a aprovação e entusiasmo, enquanto que as mesmas palavras faladas em tom hesitante pode transmitir desaprovação e uma falta de interesse. Alças formam uma outra característica da comunicação não-verbal. Um lote pode ser transmitida através do toque. Houve uma quantidade substancial de pesquisas sobre a importância do toque na infância e na infância. Foi observado que a privação do toque e contato impede o desenvolvimento. O último aspecto da comunicação não-verbal é destacado pelo aparecimento de um indivíduo. A escolha de cores, roupas, penteados e fatores relacionados que afetam a aparência também desempenham um papel na transmissão de emoções. A investigação sobre a psicologia da cor tem demonstrado que as cores diferentes têm a probabilidade de invocar diferentes humores. Aparência pode também modificar um de reações fisiológicas, julgamento e interpretações.

Costumamos dar importância evidente para as palavras. Sem saber que a verdadeira sensação é realizado por várias outras dinâmicas da nossa personalidade.

Porque é importante comunicação?

A comunicação é um aspecto importante de nossas vidas. É difícil imaginar uma vida onde não há absolutamente nenhuma comunicação. Na verdade, talvez nem sequer é possível levar uma vida sem comunicação e que é a razão pela qual nós vemos que as pessoas, mesmo ouvindo o prejudicado, mudos e deficientes visuais aprender alguma maneira de se comunicar com os outros.

Em outras palavras, a comunicação é apenas uma expressão de si e do intercâmbio de idéias entre as pessoas. Em um dia cerca de 70 por cento de nosso tempo é gasto em se comunicar com os outros. É um facto bem conhecido que a boa comunicação é a espinha dorsal de qualquer organização.

A comunicação pode ser de diferentes tipos, como comunicação verbal, comunicação não-verbal e comunicação escrita. No caso da comunicação verbal, é apenas através da fala e da linguagem que a comunicação ocorra. Em caso de comunicação não-verbal, não há troca de palavras, mas podem ser sinais ou gestos ou expressões faciais que são usados para comunicação. No caso da comunicação escrita, uma letra é usada para expressar-se. Isto poderia novamente ser uma carta escrita à mão ou uma letra digitada.

Uma pessoa pode ter idéias brilhantes em sua mente, mas a menos que eles sejam transmitidos para outras pessoas, não é possível implementar essa idéia e também é difícil terminar todas as tarefas por conta própria. Boa capacidade de comunicação são uma mais-valia e pessoas com boa capacidade de comunicação são um trunfo para qualquer organização, como essas pessoas podem trabalhar sua maneira em torno do outro por causa de suas habilidades de comunicação.

Qual é a definição de Comunicação Corporativa?

Há muitas definições relacionadas com a comunicação corporativa e todas elas referem-se ao principal aspecto da partilha de informações e conhecimentos. Como a comunicação é o processo de partilha de informação, da mesma maneira que a comunicação corporativa refere-se à comunicação que é emitido por uma empresa, seja verbalmente ou por escrito.

Comunicação Corporativa pode ser dividido em comunicação corporativa interna, bem como a comunicação corporativa externa. A comunicação interna é a comunicação que são trocados entre os funcionários da empresa, entre as várias divisões da empresa ou de comunicação utilizado para fazer anúncios com relação ao crescimento do negócio e da sua visão e outras coisas. No mundo atual a comunicação interna é a chave para qualquer negócio a crescer. A comunicação interna das empresas que incluem a correspondência de escritório, por intermédio da intranet, site oficial etc

External comunicação corporativa deve incluir a informação de que a empresa envia para os accionistas e outros órgãos da sociedade sobre o seu negócio, seu desempenho, seu crescimento, etc O principal objectivo da comunicação corporativa externa é para aumentar a reputação da companhia entre os acionistas. Externas comunicação corporativa deve incluir relatórios anuais, outdoors, folhetos etc empresa no mundo corporativo de hoje, comunicação corporativa externa é muito importante porque só através da comunicação, como uma empresa próxima pode fazer sentir sua presença e manter as pessoas colocam sobre a sua evolução e crescimento.

O silêncio pode ser ouro, mas o mesmo não se verifica para o mundo corporativo e sem comunicação corporativa, tanto interna como externa, uma empresa não pode realizar-se em sua plenitude e, eventualmente, não pode sobreviver no longo prazo.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mobile advertising inteligente existe


Saiba o que é e quanto este segmento da publicidade já movimenta ao redor do mundo
Por Filipe Albuquerque, Atualizado: 11/8/2010 18:58

Hoje, quase 1 bilhão de pessoas acessam a internet pelo celular
* Ascold Szymanskyj

A propagação da internet como mídia de massa fez com que houvesse uma mudança no consumo das mídias tradicionais. A TV, que reinava soberana, já perde para a web no consumo por hora da população mundial. Os jornais foram obrigados a criarem suas versões eletrônicas para não perder uma nova geração de leitores, que preferem clicar na notícia que estão em busca e espalhá-la aos amigos conectados ao invés de folhear uma página de papel jornal.

Somado a isso está o fenômeno de popularização da telefonia móvel – já ultrapassamos a marca de 5 bilhões de assinantes e, destes, quase 1 bilhão acessam a internet pelo celular, de acordo com projeção da Teleco. Os smartphones já são uma realidade e, no Brasil, representaram 19% das vendas mensais de novos terminais durante o segundo trimestre de 2010. Com uma base superior a 185 milhões de aparelhos, somos o quinto maior mercado de telefonia móvel e até o final de 2010 devemos alcançar a densidade de 1 celular por habitante.

E os celulares já deixaram de ser usados apenas como comunicadores de voz. Um estudo recente do Comitê Gestor da Internet no Brasil apontou que 67% das pessoas já utilizam o aparelho para outros fins. Nota-se, sobretudo, um aumento da utilização do celular como fonte de informação e entretenimento (seja para a leitura e envio de notícias, mensagens multimídia – MMS, download de música e vídeos, atualização de redes sociais, captura de fotos, etc), com a vantagem de ser esta uma mídia em movimento e que está ao alcance de nossas mãos 24 horas por dia e em qualquer lugar!

Neste cenário de proliferação de smartphones e tablets, começa a ganhar espaço o mercado de mobile advertising, que até então não se mostrava rentável o suficiente por não possuir escala e plataformas robustas e inteligentes para disseminação de conteúdo. Mas isso já começou a mudar! Essa é uma indústria que deve movimentar mundialmente mais de 1,56 bilhão de dólares até 2013, sendo que a projeção de crescimento para 2010 é superior a 40%, segundo dados da eMarketer.

A publicidade móvel vem ocupando um espaço importante na programação de agências e anunciantes, que têm reservado uma parcela expressiva do budget às campanhas digitais para ações mobile. Uma projeção feita pela PricewaterhouseCoopers em 2009 indicou que nos próximos três anos cerca de 30% de todos os anúncios serão digitais, interativos, móveis ou colaborativos.

Obviamente temos de reconhecer que o Brasil ainda está em uma fase muito embrionária e de experimentação em suas ações de mobile advertising, mas tem totais condições de tornar-se um mercado pungente e sólido em um curto espaço de tempo. Inspirado nos modelos de negócios praticados em mercados mais maduros, como Estados Unidos e Europa, começam a ser lançadas no Brasil soluções capazes de elevar a eficácia de uma campanha digital que utiliza o celular como meio de interação com o consumidor.

Mobile advertising é muito mais que o simples envio aleatório de um anúncio à base de dados da operadora. Ele deve agregar inteligência e inovação, com o mapeamento das características do usuário e de seu dispositivo móvel. Antes de enviar um anúncio de determinado produto é preciso saber, em primeiro lugar, se o indivíduo está disposto e apto a recebê-lo. É bom lembrar que dentro de nossa base existem terminais que não recebem mensagens multimídia, por exemplo. Outro ponto fundamental é a localização do usuário, o contexto em que a mensagem é enviada e o quão relevante ela é para o consumidor naquele momento.

A adoção de modelos que ofereçam algo relevante (como um programa de descontos em produtos e serviços, milhas aéreas, possibilidade de concorrer a prêmios, etc) têm se mostrado muito eficaz. No entanto, receber a promoção de um jantar às 06h da manhã de uma segunda-feira (quando provavelmente o aparelho estará desligado) ou enquanto o indivíduo está em viagem, ou mesmo se o restaurante for distante da residência ou do ambiente de trabalho não terá nenhum resultado prático e ainda deixará o consumidor “irritado”.

Uma vez conhecido o perfil, a localização e as características do consumidor e da mídia móvel, é possível customizar o conteúdo e achar a melhor forma de distribuí-lo (seja via MMS, foto, vídeo streaming, vídeo download, etc). Dependendo do tipo de público, uma mensagem de texto via SMS (utilizada por mais de 82,5 milhões de pessoas no país) pode ser a maneira mais assertiva.

Mobile Advertising como uma nova mídia a ser utilizada no Brasil para se relacionar com um potencial mercado de 185 milhões de consumidores: vale refletir a respeito.

* Ascold Szymanskyj é vice-presidente de vendas da Comverse no Brasil.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Conheça o Steve Jobs do varejo americano

PORTUGUESEJULY 5, 2010, 12:03 A.M. ET

Mickey Drexler fez da Gap uma potência e hoje chefia a J. Crew.
Por Tina Gaudoin, fotos de Danielle Levitt

Foi Steve Jobs quem informou Millard "Mickey" Drexler que ele estava prestes a ser demitido da Gap, uma empresa que, sob seu comando, viu a receita anual subir de US$ 400 milhões para US$ 14 bilhões e o número de lojas, de 450 para 2.000, num período de 19 anos. "Steve, que estava no conselho, ligou e me contou na noite anterior", diz Drexler, relembrando a conversa deles, em maio de 2002. Ele sabia que isso ia acontecer. Embora ele tenha por anos sido celebrado pela mídia como o "príncipe do comércio", as vendas da Gap tinham estagnado nos dois anos e meio que antecederam sua demissão. As vendas, pelo conceito de mesmas lojas, tinham caído dois dígitos em todos os trimestres entre 2000 e 2002 e as ações da empresa tinham despencado 75%.

O conselho lhe fez um favor; pelo menos é assim que Dexter fala da situação. "Eu vinha tentando descobrir como deixar um emprego que, de repente, tinha se tornado meu proprietário por quatro anos", afirmou durante um almoço do Bronx, o bairro em Nova York onde cresceu. Isso soa suspeitosamente como uma bravata de um presidente nervoso. "Sim", admite. "Me senti péssimo com a demissão." Desde então, ele não comprou mais nada na Gap. "Ainda sinto raiva toda vez que passo por uma loja." Toda vez? "Correto", diz Drexler. "Toda vez."


Bloomberg News
Millard "Mickey" Drexler

Quando estava na Gap, Drexler, que completa 66 anos em agosto, fez com que usar cáquis se tornasse uma forma de arte. Na J. Crew, onde ele é hoje presidente (e acionista, com 11,8%), Drexler está transformando lantejoulas, calças de combate e cashmere em enormes histórias de sucesso. Em 2005, a varejista americana apresentou seu primeiro lucro em cinco anos e, entre 2003 e 2008, a receita aumentou 107%. Em 2006, Drexler comandou uma abertura de capital muito bem sucedida. Em 2009, o faturamento (US$ 1,57 bilhão) excedeu níveis pré-recessão e as vendas em lojas abertas por pelo menos um ano subiram 11%. O lucro saltou 40%. Quando Drexler assumiu as rédeas, em 2003, a J. Crew tinha dívidas de US$ 609 milhões e 196 lojas. Hoje, tem 321 lojas, menos de US$ 50 milhões em dívida e US$ 298 milhões disponíveis em caixa.

A família do presidente americano, Barack Obama, é fã: todos os quatro usaram a marca durante as festividades de posse. Embora não fale sobre seus clientes famosos, Drexler admite que checou os dados de vendas depois que a apresentadora americana Oprah Winfrey usou, e elogiou, sapatos da marca. Ele também ficou muito feliz quando a rainha da mídia americana admitiu para os seus 5,6 milhões de telespectares: "Quando vi a primeira- dama, mesmo antes de se tornar primeira-dama, usando J. Crew, eu comprei algumas ações da J. Crew. E foi uma ótima decisão." (A ação se valorizou 119% desde que Michelle Obama apareceu no programa de Jay Leno, "The Tonight Show", com um conjunto amarelo da J. Crew, no fim de 2008, e 132% desde que Drexler abriu o capital da empresa.)

Então, o que motiva Mickey Drexler? Um homem tão obcecado e apaixonado por seu trabalho, pelo cliente e pelo produto que, pessoalmente, responde e-mails e telefonemas de compradores, toma decisões rápidas sobre linhas inteiras com base no "instinto", fala com sua equipe de 695 pessoas constantemente por meio de um elaborado sistema de intercomunicação e trata visitas rotineiras a lojas (são pelo menos cinco por semana) como folga: "Elas não contam como trabalho."

Ele certamente não precisa de dinheiro (ele recebeu cerca de US$ 350 milhões com a venda das ações da Gap e tem cerca de US$ 270 milhões em ações e opções da J. Crew). "Nunca mais vou ter que me preocupar com isso", admite. Drexler diz que também não são os aplausos — ele acumula mais elogios da mídia, do setor e de seus companheiros do que pode contabilizar, inclusive comparações com o homem que o avisou de que seria demitido e em qual conselho ele ocupa uma cadeira. "Ele é o Steve Jobs do varejo", diz o estilista Andy Spade, que se associou a Drexler na Liquor Store, projeto pessoal de uma loja masculina, aberta em 2008. "Ele sabe exatamente o que comprar caro e o que comprar barato. Ele sabe o que os consumidores querem, cerca-se de pessoas inteligentes e, acima de tudo, está próximo do produto."

"Eu adoro bons produtos e sempre quis ter coisas legais", diz.

Drexler ganhou experiência no varejo trabalhando para as redes de lojas de departamentos Abraham & Strauss, hoje extinta, Macy's e Bloomingdale's. Em 1980, quanto tinha 36 anos, foi contratado para trabalhar na então decadente varejista de roupas femininas Ann Taylor. Nos primeiros três anos, transformou a empresa numa das primeiras redes de moda contemporânea do seu tempo, tornando-a rentável. "Eu não sabia realmente o que estava fazendo", diz a respeito de seus primeiros dias. "Aprendi no trabalho."

Donald Fisher, o legendário fundador da Gap, notou o trabalho de Drexler e, agressivamente, começou a tentar contratá-lo. Drexler disse não muitas vezes mas foi persuadido pelo que chama de bom senso — "eu tinha hipotecas a pagar e mulher e filho" — a mudar sua família de um lado para outro dos Estados Unidos para, ao lado de Fischer, gerir a rede, conhecida na época por vender a marca Levi's. Ele começou a mudança do zero, renovando completamente as lojas e colocando em estoque artigos básicos, simples, acessíveis e de qualidade. A atenção aos detalhes trouxe dividendos e, usando seu instinto, ele expandiu a Gap e a mais sofisticada Banana Republic (que a Gap comprou no ano em que ele ingressou na empresa, em 1983), lançou a GapKids (sua inspiração foi a Benetton Kids, onde ele comprava roupas para seu próprio filho) e, depois, a bem sucedida Old Navy, rede de roupas mais baratas e mais ligadas à moda. O nome Old Navy foi inspirado por um bar que ele viu em uma visita a Paris e a rede se tornou um negócio bilionário em quatro anos.

"O que ele fez com a Old Navy foi uma das decisões estratégicas mais brilhantes", diz Howard Davidowitz, presidente da consultoria de varejo Davidowitz & Associates Inc. "Mudou a face do varejo americano. Metade das famílias americanas tem uma renda anual de menos de US$ 45.000. Drexler viu isso anos atrás e disse: 'Espere aí, (...) temos de chegar aos mais preocupados com o orçamento'."

Quando indagado sobre os problemas que começou a ter na Gap e em seu notoriamente atribulado relacionamento com Fisher, que morreu em setembro passado, Drexler é reticente, mas enfatiza que "são águas passadas". Um dos filhos de Fisher, Robert, que teve assento no conselho da Gap desde 1990, tampouco está interessado em revisitar o passado: "Não há benefício nenhum em falar sobre os últimos ano ou seis meses de Mickey", diz. "É apenas uma pequena parte do que foi um dos grandes relacionamentos do varejo."

O presidente da Faculdade Estadual Westfield, Evan Dobelle, que estava no conselho da Gap na época da demissão de Drexler, mas que não participou das discussões, ficou surpreso com a decisão. "Don achava que aquela era a sua empresa. E, em muitos aspectos, era sua criação, sua ideia, mas Mickey criou o valor daquele lugar e fez a fortuna deles. [A demissão] não fez nenhum sentido. Acho que foi impulsiva e que eles cometeram um erro."

Mas os comentários eram de que os problemas da Gap naquele momento eram numerosos. Um dos maiores era a expansão excessiva. "Fiquei ambicioso demais; a Gap ficou enorme", diz Drexler, que uma vez foi citado dizendo que queria que a Gap se tornasse tão onipresente quanto a Coca-Cola. "Aquela foi uma comparação estúpida", diz ele agora. Ele se arrepende do que aconteceu? "A economia foi para o inferno, houve também a recompra de US$ 2 bilhões em ações. (...) Eu deveria ter lutado por um ritmo de crescimento e expansão mais conservador. Se tivesse que fazer tudo de novo, acho que faria diferente. E, por falar nisso, não há nada errado em ser demitido."

Drexler abraçou prontamente a J. Crew depois da Gap: ele era um admirador da marca havia anos. Quando ele chegou, a empresa estava em dificuldades. A firma de investimentos TPG Capital havia investido US$ 560 milhões por uma participação de 85,2% em 1997 e tinha como meta recuperar a empresa para abrir seu capital. Drexler foi rápido na avaliação da equipe, demitindo qualquer um que ele achasse não estar à altura do cargo. "Quando você é um presidente, não pode esperar. Tem de administrar uma empresa para vencer, não para perder. Por isso fiz a cirurgia."

A grande recessão golpeou o varejo duramente e a J. Crew não foi poupada (embora a receita tenha subido 7% em 2008, o lucro líquido caiu 44%, as vendas pelo conceito de mesmas lojas encolheram 4% e a ação se desvalorizou 76%). Mas os analistas do setor dizem que Drexler, que diminuiu os estoques e baixou alguns preços, combateu o desaquecimento econômico melhor que a maioria, superando concorrentes.

(Colaborou Heather Halberstadt)

domingo, 4 de julho de 2010

A atuação do Relações Públicas em uma abordagem política

Por Kleyton Vendrame e Renan França
Hoje o espaço é dos alunos do 5º termo de Relações Públicas da Unesp/Bauru. Também membros do Grupo AGR, grupo ganhador do Expocom Sudeste categoria Assessoria ao terceiro setor – Kleyton Vendrame e Renan França.
O A Bordo é um blog com foco nos estudantes, sabemos que na universidade são escritos muitos textos e temos a honra de publicar conteúdo de estudantes. Este artigo foi escrito baseado em conteúdo da disciplina Planejamento Participativo.

A Comunicação Social é um campo profissional que permite que os profissionais atuem em uma imensidão de áreas e contextos. Dentre as diversas habilitações que completam esse campo, a área das Relações Públicas é conhecida como uma espécie de profissão de multifacetas. Logo, fica explícita a complexidade de integrar um campo com diversas abordagens e ainda pertencer a uma habilitação considerada ainda mais multifuncional.
Analisando a sociedade em que esse Relações Públicas irá atuar, pode-se perceber que passamos por um momento em que os interesses políticos e sociais estão divididos em grupos de interesse, diferentemente da onda de grandes nações e de bipolaridades que vivemos nos últimos cem anos. Atualmente, os atores sociais, aqueles que são responsáveis por criar e divulgar ideias e ideologias, estão divididos em grupos de influência, algumas vezes com muitos membros, outras vezes não.
Nos dias atuais, um bom exemplo quanto à questão de que a maioria sempre exerce uma vontade que a minoria está em dúvida é o das eleições norte-americanas, nas quais um presidente pode ser eleito não pela maioria dos votos e sim pelos colégios de influência que angariar.
Exemplos desses atuais atores sociais são os partidos políticos – que visam organizar a sociedade diante de suas convicções –, as organizações não-governamentais, as associações sem fins lucrativos e até mesmo grupos em defesa dos homossexuais, negros, entre muitos outros.
Outro crescimento é a questão da participação ativa e continuada em nossa nova sociedade, na qual quem mandam são os 4 C’s: o Conteúdo, a Comunidade, o e-Commerce e o Compartilhar. Tem-se a possibilidade de construir uma nova sociedade, com uma nova economia criativa, com consumo consciente e capitalismo solidário. Essas questões somente são possíveis devido à evolução das teorias políticas e de nossa sociedade como um todo.
Nesse contexto político atual, o profissional de Relações Públicas completo encontra uma área repleta de oportunidades para sua atuação. É de grande relevância para o meio político, pois pode trabalhar com a imagem política, visando promover um entendimento entre as necessidades dos eleitores e os interesses do candidato e criar uma boa relação entre ambos.
Esse processo entra em funcionamento a partir do momento em que o Relações Públicas estuda de forma detalhada o campo de atuação daquele determinado político, descobrindo quais as necessidades, desejos e urgências da população local. Isso poderá realizar-se através das ferramentas do próprio profissional, como, por exemplo, pesquisas quantitativas e qualitativas. A partir dessas informações coletadas já é possível montar um plano de governo de acordo com as definições partidárias daquele político.
Vê-se que, apenas nesse primeiro processo, já é aceitável para os eleitores enxergar uma boa imagem política de seu candidato, visto que o mesmo quer saber quais os interesses da população. Posteriormente, é função do Relações Públicas manter esse contato, diga-se “ponte entre eleitores e candidato”, a fim de manter um plano de ação organizado, embasado em uma fundada e eficiente gestão comunicacional, fazendo com que dessa forma os eleitores deem credibilidade ao trabalho realizado por seu candidato e respectivo partido.
Como Relações Públicas, também é valido lembrar que todo esse trabalho deve ser realizado de maneira ética, respeitando valores que a sociedade como um todo julgue como corretos. Dessa forma é possível atingir êxito em seus trabalhos.
Concluindo, o Relações Públicas é um Gestor Comunicacional completo, tanto no âmbito privado quanto no âmbito público.

O segredo da (boa) pesquisa

Por:Cristina Panella

O aquecimento do debate eleitoral em face da confirmação das principais candidaturas traz novamente à cena as discussões sobre as pesquisas político-eleitorais. O momento é, portanto, propício a trazer para nossa discussão algumas das características intrínsecas ao ofício da pesquisa, ofício esse reclamado por muitos, em vias de regulamentação¹.

Acirram-se as discussões sobre a credibilidade – não dos políticos, nesse caso – mas dos institutos de pesquisa, perdendo-se de vista as razões históricas (políticas) e técnicas (métodos) que explicam a performance de cada um. Falar um pouco sobre essa questão representa a oportunidade de discutirmos as características básicas da pesquisa na área de ciências humanas.

Costumo afirmar que o verdadeiro calcanhar de Aquiles da pesquisa é a observação, ou seja, a coleta dos dados. Qualquer outra falha no processo – na codificação, na tabulação, no processamento, na descrição ou na interpretação dos dados pode ser sanada. Com exceção da falha na observação. Se o dado a observar não for coletado corretamente, só há uma coisa a fazer: recomeçar a pesquisa do zero. Há diversas razões para isso – e terei a ocasião de falar sobre elas - mas duas características, intrínsecas ao ofício do pesquisador, parecem-me fundamentais. Não se deixe enganar pela obviedade das afirmações contidas nos títulos. Vejamos:


1. O objeto a observar é humano

E isso não é uma coisa simples. Nas ciências naturais, a observação se vale de instrumentos de medida físicos que excluem a possibilidade de influência humana exterior. Esse não é o caso das ciências humanas. No exemplo clássico, em uma sala de aula com temperatura a 20º, dois indivíduos que venham, um de um ambiente mais frio (uma câmara frigorífica, por exemplo, a 0º) e outro de um ambiente bastante mais quente (uma sala de fundição a 30º) estarão de acordo sobre a temperatura da sala (e o termômetro estará lá para comprovar). No entanto o fato de sentirem calor ou frio – não dispondo de nenhum elemento de medida externa – deverá ser considerado igualmente verdadeiro! A importância do declarativo (e voltarei a ela quando conversarmos sobre percepções e sobre indicadores) é questão central na análise de resultados (principalmente nas pesquisas sobre comunicação interna)



2. O observador também é um ser humano

Na ausência de instrumentos de medida físicos, muitas vezes é o próprio observador que funciona como instrumento de medida – acarretando riscos de interferência de sua própria personalidade (bem como de pré-conceitos e pré-noções) sobre os resultados da observação. E esta é uma das principais dificuldades quando se fala em observação na área das Ciências Humanas. Donde a preocupação dos profissionais e associações do setor² em qualificar os pesquisadores de campo. A objetividade do pesquisador é, portanto, questão central na qualidade da pesquisa.

Voltando às pesquisas política, dois dos principais institutos brasileiros - IBOPE e DATAFOLHA - utilizam procedimentos metodológicos diferenciados na seleção dos respondentes, mas já bastante provados. Tendem, também, a aproximar as datas das diferentes tomadas (o chamado “campo”), assim como encurtá-las ao máximo, sabedores que são do fato da pesquisa de opinião ser considerada uma fotografia instantânea que capta, também, as oscilações provenientes da exposição maior ou menor dos candidatos. O que, em hipótese alguma delimita seu valor: a análise da série histórica (e das médias móveis que hoje os jornais trazem) é excelente subsídio para o entendimento da opinião. Pode-se esperar pouca diferença entres os resultados apresentados na fase que antecede o voto real - mas grandes diferenças surgem nas pesquisas de boca-de-urna (função, muitas vezes, de apostas diferenciadas sobre as regiões cobertas).

Imaginem, então, a importância da observação daquele pesquisador de campo – o entrevistador – quando solto com os questionários em punho. Qualquer entonação diferenciada pode provocar respostas diferenciadas. Supervisores e analistas se debruçarão sobre a consistência das respostas sem dúvida. Ainda assim, todo o trabalho técnico e analítico que será realizado dependerá dessa etapa inicial e fundamental: a observação.
Postado por Marcela Murad Scaramal

Tendências/ oportunidades em marketing interno

quarta-feira, 23 de junho de 2010

1. Comunicação da identidade interna (Missão, Visto e Valores) e disseminação/ acompanhamento dos indicadores de performance contidos no BSC da companhia.

2. Engajamento do colaborador. Sugestão: desenvolva um programa anual em que a participação dos colaboradores em iniciativas promovidas pelo RH seja recompensada. Podemos pensar em ações para promover a qualidade de vida do funcionário, ações ligadas à sustentabilidade, ações de responsabilidade social, participação em treinamentos/preocupação com o auto-desenvolvimento. A adesão a cada iniciativa pode ser então recompensada com pontos/selos que dão direito a resgates periódicos de prêmios exclusivos do programa, além de uma grande premiação final.

3. Alinhamento com marketing externo da companhia. Por que não envolver o colaborador "ativamente" como participante de uma campanha que impactará o público externo? Seja por intermédio do uso das redes sociais, em iniciativas de MGM "member get a member" ou mesmo em um comercial/anúncio em mídias de massa.

4. Sustentabilidade: assunto da vez, sob o ponto de vista de marketing, torna-se praticamente uma obrigação das corporações promoverem iniciativas que incentivam o consumo sustentável e trabalham a conscientização do colaborador, como economia de papel, de energia e de água, falando do ponto de vista ambiental, ou participação de ações para ajudar empresas do terceiro setor/projetos de responsabilidade social.

5. Uso das redes sociais: dados do meio digital apontam que as empresas brasileiras estão entre as mais "controladoras" do mundo, impedindo seus colaboradores de acessarem canais como o twitter, monitorando ou proibindo o que cada um expressa nas redes, dificultando até mesmo o acesso a plataformas de community marketing proprietárias desenvolvidas pela organização para o público externo. Até quando vamos continuar nos enganando, decepcionando nossos colaboradores, perdendo um importante canal para engajamento e, o pior, perdendo talentos desestimulados por atitudes como essas? Falando da geração Y, esse impacto negativo do "controle voraz" é ainda maior.

6. Endomarketing para geração Y: falando dos jovens que hoje estão entre 16 e 28 anos, sangue novo nas empresas brasileiras, que oferecem alto nível de formação, iniciativa e criatividade para as organizações em que trabalham, mas que exigem certo grau de liberdade para tomar decisões, pedem flexibilidade, mais do que remuneração, esperam oportunidades de aprendizado e desafios profissionais respeitando a esfera privada, valorizam acima de tudo um clima agradável e que estimule a iniciativa e uma comunicação fluída e aberta. Parece-me essencial trabalhar a comunicação interna com todos os pontos acima citados como ferramenta para desenvolver e reter esse jovem.

Fonte: O Mundo do Marketing
Postado por Marcela Murad Scaramal

Os quatro Is da Comunicação Digital

Identificar
Olhar o que está acontecendo e pensar em algo diferente, relevante e inovador.
Nem sempre isso é possível, como também em muitos casos uma simples ação pode resolver o problema do cliente, mas é preciso que nós, planners, estejamos atentos diariamente para identificar oportunidades relevantes às nossas marcas e consumidores que sejam impactantes. Em muitos casos, uma nota no rodapé de uma revista de credibilidade pode render dar um insight altamente interessante.


Ideia
O insight veio, mas como transformá-lo em algo tangível que possa ser apresentado ao cliente?
Insights nem sempre, aliás quase nunca, são ideias prontas. Precisam ser desenvolvidos com calma – analisando todos os lados, olhando o que essa ideia trará de relevante à comunicação, se será impactante ao consumidor e se vai gerar negócios para o nosso cliente.
Em muitos casos, uma mega ideia fica inviável de ser feita enquanto uma ação de e-mail marketing segmentado é mais simples, ágil e eficaz. É preciso analisar caso a caso para tomar uma decisão estratégica.

Intenção
O cliente (da agência) tem a intenção de fazer algo baseado na ideia identificada? É hora e momento? O consumidor (do nosso cliente) está preparado para ser impactado por uma comunicação baseada naquela ideia?
Muitas marcas têm em seu DNA a inovação, mas nem todas tem no seu dia-a-dia esse conceito. As marcas são geridas por pessoas, que decidem se querem ou não arriscar em alguma coisa, sempre entendendo que se der certo receberão “parabéns” e se der errado estão “na rua”. O mundo corporativo não é fácil.

Investimento
Identificada a oportunidade. A ideia é uma grande sacada que agradou a todos (agência, cliente, potencias consumidores). A marca tem a intenção de realizar uma ação alinhada com o que a agência propôs
Mundo ideal. Mas há verba? A internet ainda é uma mídia nova, logo, fica com uma “sobra”. Será que a marca tem verba destinada para a web, para aquela ação?
Convencer o cliente a fazer uma ação na web nem sempre é fácil. Por um lado nós agências temos que ser inovadores, entender tendências, movimentos, comportamentos; por outro os gestores de marca têm que avaliar se vale mais a pena fazer aquele hotsite com ações no Twitter, Orkurt, Facebook, YouTube e links patrocinados ou se um banner na home do UOL não vai gerar mais resultados.

Continuemos a ser pró-ativos como agências, claro, mas vamos tentar acertar mais sendo pró-ativos entendendo o momento dos nossos clientes e o quão aberto eles estão para boas ideias. O Brasil é um dos países mais criativos do mundo. Temos que aproveitar e valorizar essa nosso lado.
Por: Felipe Morais
Postado por Marcela Murad Scaramal

Foco RP
Foco RP é um blog bastante abrangente, ele não se limita às relações públicas e a comunicação, apresenta temas atuais e decorrentes.
quarta-feira, 30 de junho de 2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Os sete pecados capitais do Twitter

Em um mundo onde os contatos sociais migraram de vez para o espaço virtual, é possível pecar – e muito! – na tela do Twitter

Clarissa Passos, iG São Paulo | 19/05/2010

Os sete pecados capitais do twitter: memorize o código de ética e não caia em tentação
De Xuxa - que se estranhou com sua legião de fãs tão rápido quanto arrebanhou seguidores - ao funcionário que perdeu o emprego por torcer por seu time - por coincidência, adversário do time patrocinado pela empresa onde ele trabalhava. Nem famosos, nem anônimos estão a salvo dos pecados do Twitter.

Como toda rede social, o sistema de microblogging, que há um mês atingiu a marca de 100 milhões de usuários, tem seu próprio código de etiqueta - e, por consequência, seus deslizes mais clássicos. Conversamos com especialistas que indicaram os sete pecados capitais do Twitter.

A ira: não sei lidar com brincadeiras e críticas

Uma vez criado seu perfil, está aberta uma frente de relacionamento com as pessoas. É preciso ter senso de humor para lidar com críticas, brincadeiras e com o retorno dos leitores. Se essa qualidade está em falta, melhor nem criar uma conta. "Qualquer pessoa pode zombar de algo que você escreveu, sacanear sua foto de perfil e fazer uma paródia da sua biografia", diz Edney Souza, diretor de operações da Polvora! Comunicação, consultoria especializada em mídias sociais. "Se você não sabe lidar com isso, então é melhor não brincar com o Twitter".

A apresentadora Xuxa, cujo último tweet data exatamente de um mês depois do inaugural, que o diga: a celebridade abandonou o Twitter depois que seus seguidores apontaram um erro de português (ela escreveu cena com s) cometido por Sasha em um dos posts.

A inveja: quero mais seguidores que as celebridades

Não bastasse ser casado com a Demi Moore, o ator americano Ashton Kutcher ainda contabiliza outro motivo de olho gordo: ele tem nada menos que 4.907.901 seguidores no Twitter (até o momento desta reportagem). No entanto, para as pessoas comuns como eu e você, o Twitter não é uma corrida por fãs.

"Ter seguidores é legal, são mais pessoas que te respondem e interagem contigo", admite Edney. "Mas se você não for o Ashton Kutcher ou a Britney Spears, é melhore desencanar do número de seguidores e se focar na qualidade da relação com eles", aconselha.

A luxúria: confundo o espaço público com o espaço privado

Nem todos os seus seguidores estão interessados em saber, todos os dias, o que você comeu no almoço - muito menos como foi sua noite anterior. "A confusão entre o público e o privado é muito comum nesta cultura de imediatismo", diz Elizabeth Saad Corrêa, professora da Escola de Comunicações e Artes (USP) na área de Jornalismo, Internet e Sociedade.

Não se esqueça de que, apesar de aparentemente protegida pela tela do computador, você está vulnerável a todos que a seguem - e aos seguidores dos seus amigos, e a muito mais gente - sempre que registra um comentário qualquer. "É preciso saber se comportar em um espaço público, onde você não faz coisas que não faria fora da sua casa", ensina Elizabeth.

A vaidade: quero aparecer mais que todo mundo

Pegue leve no número de fotografias postadas. Sua imagem (ainda) é um bem privado e há limites para torná-la pública. Na opinião de @oCriador, personagem popularíssimo que se identifica no Twitter como Deus, existe a pior das poses. "O pecado mais preocupante é a infração ao 11º mandamento: 'Não postarás foto fazendo biquinho na internet'", brinca. "Além de vocês desonrarem seus pais, ficam adorando essas imagens ridículas, o que é veementemente proibido". @oCriador, que também mantém o blog Sac Divino , recomenda aos usuários que abandonem este tipo de foto. "Procure algo mais proveitoso para fazer com a vida que lhes dei".

A avareza: posto somente anúncios de venda

Se você criou um perfil, ainda que seja para divulgar seus produtos ou serviços, não se esqueça de complementar com alguma produção de conteúdo, ou pelo menos com indicações de links e conteúdos interessantes para seus clientes. "Experimente conversar no twitter, ao invés de só agir como um feirante", sugere Edney Souza.


Leia também
7 saias justas modernas - e como sair delas
"Já tomei um fora pela Internet"
A preguiça: escrevo tudo errado

Na pressa que pontua a maioria das comunicações via internet, poucos pensam em uma revisão - ainda que rápida - da mensagem que acabou de escrever. O resultado? Erros de toda espécie - da digitação à ortografia, passando por problemas de contexto. "O pior pecado do Twitter é o total desleixo com a língua, seja em qual idioma for", elege Anderson da Silva Vieira, autor do livro "Twitter - Influenciando Pessoas & Conquistando o Mercado" (editora Alta Books).

"Uma postagem no seu perfil, por mais simples que seja, pode lhe trazer sérios problemas - até mesmo perder uma vaga de emprego, já que muitos recrutadores buscam o perfil do candidato no Twitter e em outras redes, para obtenção de mais informações e análise do candidato", alerta ele, que recomenda diminuir a quantidade de postagem e trabalhar mais na qualidade delas. "Com isso, seus seguidores perceberão que você está, digamos, evoluindo", conclui.

Achou um link legal e quer compartilhar? Tenha a delicadeza de tecer algum comentário a respeito. Gabriela Zago, mestranda em Comunicação e Informação e uma das autoras do blog Twitter Brasil, recomenda que o conteúdo guardado na URL compactada seja minimamente descrito, ainda que em uma palavra. "Também não é legal postar um link com um comentário genérico, do tipo 'que legal' ou 'divertido'", ensina.

A gula: vivo devorando a produção alheia

A ferramenta oferece a possibilidade de "retwitar" - ou seja, copiar em seu perfil um post de outra pessoa - com apenas um toque. Embora o crédito seja dado, viver só de conteúdo dos outros - ou twitar exageradamente, contando a cada vez que você se levanta da cadeira para comer - é bola fora. "Postar eventualmente coisas interessantes é legal. Postar 100 tweets num período de 10 minutos só inunda a timeline dos outros", diz Gabriela. Há diversas estratégias para evitar o exagero: "pensar antes de twitar, manter um foco temático, distribuir os tweets ao longo do dia".

As redes sociais na comunicação interna

Colunistas » Wilson da Costa Bueno
Publicado em: 29/06/2010 18:18


Converse, pare de gritar. Esta é a gramática e a cultura das redes sociais que, gradativamente, vão conquistando espaço entre os stakeholders das organizações, ainda que a maioria delas insista em trabalhar este novo ambiente como mais uma alternativa para persuadir incautos consumidores.

Muitas empresas (a maioria delas para sermos corretos) têm dificuldade para estabelecer diálogos e continuam, mesmo em um ambiente focado na promoção de relacionamentos, a praticar monólogos chatos, agressivos e que incomodam todos aqueles que estão nas redes para uma boa e saudável conversa.

Falam demais, vociferam sem dó, tentando, como mascates e feirantes, ganhar o cliente no grito. São mal educadas, por excelência, porque não conseguem e não estão dispostas a interagir, a ouvir os que, generosamente, se prontificam a acessá-las. Têm uma boca imensa e orelhas nanoscópicas, verdadeiros ETs comunicacionais.

Algumas empresas, como a Volkswagen, por exemplo, não convidam pessoas para segui-las no Twitter, mas parecem dar ordens o tempo todo (Você vai me seguir no Twitter ou não vai?), o que, convenhamos, combina bem com sua cultura arrogante e que protagonizou um dos casos mais emblemáticos de mau gerenciamento de crises, como o do banco traseiro do Fox que mutilava os dedos dos clientes. Não se propõe a interagir, não abre espaço para a conversa franca porque está costumada a mandar, a enfiar as suas mensagens goela abaixo, como os sindicalistas puderam perceber no episódio da Autovisão anos atrás. E agora tenta chantagear as empresas de autopeças para conseguir redução de preços, quando deveria cuidar da qualidade dos carros que entrega e que vive, como em outras montadoras, passando por recalls sucessivos.

Os perfis empresariais no Twitter costumam não passar de 140 toques de pura arrogância e de convite ao consumo. No fundo, as empresas querem mesmo seguidores no sentido estrito do termo e não parceiros, como era de se esperar. Sua comunicação é sempre vertical, literalmente de cima para baixo, como se fossem as donas do pedaço, as "rainhas da cocada preta", como deliciosamente assinala a expressão popular. A maioria das empresas não entrou no Twitter, mas o invadiu sem convite. Chegaram falando alto, mal educadas como turistas de excursão que chegam altas horas da noite ao hotel depois de uma bebedeira e de uma balada sensacionais. E acordam os que, também de férias, queriam apenas uma noite de bons sonhos.

Muitas empresas estão nestes espaços, que foram concebidos para uma comunicação horizontal, dialógica, apenas para espionar, preocupadas em identificar quem está falando mal delas e, se possível, retirá-los de cena. Não conseguem perceber que o mundo mudou (e, sob este aspecto, para melhor) e que não é mais possível silenciar todos os adversários (serão mesmo adversários ou apenas querem ser ouvidos num debate aberto?).

Se a situação já é desanimadora nas redes sociais voltadas para os públicos externos, o que imaginar então nas iniciativas que contemplam os públicos internos, em particular os funcionários das organizações? É triste, mas assistimos, na comunicação interna, a um verdadeiro espetáculo de grosserias porque a cultura de determinadas empresas não consegue conviver harmoniosamente com o pluralismo das idéias, com a diversidade de opiniões, com a liberdade de expressão. Aquela história de "quem pode manda, obedece quem tem juízo" se aplica aqui formidavelmente porque chefias autoritárias, inseguras, sem liderança alguma, repudiam o diálogo e subjuga os seus subordinados pela ameaça, pela velha gritaria que parece dinossáurica (mas ainda funciona infelizmente) em boa parte dos casos (eta gestão de pessoas subdesenvolvida, hein?). Você sabia que o número de casos de assédio moral nas empresas tem subido de forma alarmante?

As redes sociais poderiam ser incorporadas à comunicação interna de forma competente e há um leque de opções que possibilitam esta inserção.

Os blogs corporativos, por exemplo, deveriam estimular a interação, permitindo que os funcionários, sem censura ou auto-censura, efetivamente contribuam para a mudança dos processos internos, alguns deles desatualizados, sem sintonia com os novos tempos, rígidos, inflexíveis, como se programados para durar toda uma eternidade. O fato de as empresas criarem blogs corporativos não significa, necessariamente, que estejam dispostas ao diálogo, muito pelo contrário: alguns se espelham na desgastada hipocrisia empresarial que tem gerado o marketing verde, os auto-elogios, a aplicação equivocada do conceito de responsabilidade social e de sustentabilidade. Há blogs que não abrem espaço para o debate e que se resumem ao falatório de altos executivos, mais interessados na promoção pessoal do que em efetivamente ouvir a sua equipe de colaboradores (detesto este termo porque faz parte do dicionário de hipocrisia empresarial, mas já que saiu do teclado tudo bem).

A alternativa será sempre estabelecer uma relação aberta, franca, entre a alta administração e os demais escalões da empresa de modo a construir efetivamente um processo de gestão de informações e de conhecimentos que aposte na experiência, na competência, na sabedoria de todos os que a integram. Afinal de contas, muitas chefias não se deram conta ainda de que sem os funcionários as empresas e eles próprios não fazem qualquer sentido.

Numa sociedade que prega a colaboração, a comunicação interna poderia incorporar projetos "wiki" em que todos possam, de maneira espontânea, comprometidos com resultados mas também com a ascensão profissional e pessoal, sugerir mudanças, propor debates, compartilhar saberes e experiências, o que é (alguém duvida?) absolutamente relevante numa administração estratégica.

As organizações deveriam abrir espaços amplos de debate como fóruns voltados para temas gerais ou específicos, mas talvez seja pedir demais para culturas fechadas e que resistem a enxergar o mundo sob novos paradigmas (eta palavrinha desgastada, mas de novo, já que saiu do teclado, vamos lá!).

As redes sociais, as organizações e as chefias queiram ou não, são uma realidade e fazem parte do quotidiano da maioria dos funcionários (brasileiro é louco por uma conversa ao pé do fogo ou do computador). Cabe às empresas a iniciativa de convidá-los para este diálogo, de peito aberto para ouvir as críticas, mentes abertas para entender as sugestões e agregá-las aos seus processos de gestão, de produção, de comunicação e marketing.

As empresas precisam definitivamente calarr os gritos que ensurdecem funcionários e clientes, assumindo que a conversa, sem arrogância ou preconceitos, é a melhor maneira de promover relacionamentos saudáveis e duradouros.

As redes sociais foram feitas para conversar. As empresas ruidosas deveriam gritar em outra freguesia.



* Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor da UMESP e da USP, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. Editor de 4 sites temáticos e de 4 revistas digitais de comunicação. veja mais

As redes sociais na comunicação interna

Colunistas » Wilson da Costa Bueno
Publicado em: 29/06/2010 18:18


Converse, pare de gritar. Esta é a gramática e a cultura das redes sociais que, gradativamente, vão conquistando espaço entre os stakeholders das organizações, ainda que a maioria delas insista em trabalhar este novo ambiente como mais uma alternativa para persuadir incautos consumidores.

Muitas empresas (a maioria delas para sermos corretos) têm dificuldade para estabelecer diálogos e continuam, mesmo em um ambiente focado na promoção de relacionamentos, a praticar monólogos chatos, agressivos e que incomodam todos aqueles que estão nas redes para uma boa e saudável conversa.

Falam demais, vociferam sem dó, tentando, como mascates e feirantes, ganhar o cliente no grito. São mal educadas, por excelência, porque não conseguem e não estão dispostas a interagir, a ouvir os que, generosamente, se prontificam a acessá-las. Têm uma boca imensa e orelhas nanoscópicas, verdadeiros ETs comunicacionais.

Algumas empresas, como a Volkswagen, por exemplo, não convidam pessoas para segui-las no Twitter, mas parecem dar ordens o tempo todo (Você vai me seguir no Twitter ou não vai?), o que, convenhamos, combina bem com sua cultura arrogante e que protagonizou um dos casos mais emblemáticos de mau gerenciamento de crises, como o do banco traseiro do Fox que mutilava os dedos dos clientes. Não se propõe a interagir, não abre espaço para a conversa franca porque está costumada a mandar, a enfiar as suas mensagens goela abaixo, como os sindicalistas puderam perceber no episódio da Autovisão anos atrás. E agora tenta chantagear as empresas de autopeças para conseguir redução de preços, quando deveria cuidar da qualidade dos carros que entrega e que vive, como em outras montadoras, passando por recalls sucessivos.

Os perfis empresariais no Twitter costumam não passar de 140 toques de pura arrogância e de convite ao consumo. No fundo, as empresas querem mesmo seguidores no sentido estrito do termo e não parceiros, como era de se esperar. Sua comunicação é sempre vertical, literalmente de cima para baixo, como se fossem as donas do pedaço, as "rainhas da cocada preta", como deliciosamente assinala a expressão popular. A maioria das empresas não entrou no Twitter, mas o invadiu sem convite. Chegaram falando alto, mal educadas como turistas de excursão que chegam altas horas da noite ao hotel depois de uma bebedeira e de uma balada sensacionais. E acordam os que, também de férias, queriam apenas uma noite de bons sonhos.

Muitas empresas estão nestes espaços, que foram concebidos para uma comunicação horizontal, dialógica, apenas para espionar, preocupadas em identificar quem está falando mal delas e, se possível, retirá-los de cena. Não conseguem perceber que o mundo mudou (e, sob este aspecto, para melhor) e que não é mais possível silenciar todos os adversários (serão mesmo adversários ou apenas querem ser ouvidos num debate aberto?).

Se a situação já é desanimadora nas redes sociais voltadas para os públicos externos, o que imaginar então nas iniciativas que contemplam os públicos internos, em particular os funcionários das organizações? É triste, mas assistimos, na comunicação interna, a um verdadeiro espetáculo de grosserias porque a cultura de determinadas empresas não consegue conviver harmoniosamente com o pluralismo das idéias, com a diversidade de opiniões, com a liberdade de expressão. Aquela história de "quem pode manda, obedece quem tem juízo" se aplica aqui formidavelmente porque chefias autoritárias, inseguras, sem liderança alguma, repudiam o diálogo e subjuga os seus subordinados pela ameaça, pela velha gritaria que parece dinossáurica (mas ainda funciona infelizmente) em boa parte dos casos (eta gestão de pessoas subdesenvolvida, hein?). Você sabia que o número de casos de assédio moral nas empresas tem subido de forma alarmante?

As redes sociais poderiam ser incorporadas à comunicação interna de forma competente e há um leque de opções que possibilitam esta inserção.

Os blogs corporativos, por exemplo, deveriam estimular a interação, permitindo que os funcionários, sem censura ou auto-censura, efetivamente contribuam para a mudança dos processos internos, alguns deles desatualizados, sem sintonia com os novos tempos, rígidos, inflexíveis, como se programados para durar toda uma eternidade. O fato de as empresas criarem blogs corporativos não significa, necessariamente, que estejam dispostas ao diálogo, muito pelo contrário: alguns se espelham na desgastada hipocrisia empresarial que tem gerado o marketing verde, os auto-elogios, a aplicação equivocada do conceito de responsabilidade social e de sustentabilidade. Há blogs que não abrem espaço para o debate e que se resumem ao falatório de altos executivos, mais interessados na promoção pessoal do que em efetivamente ouvir a sua equipe de colaboradores (detesto este termo porque faz parte do dicionário de hipocrisia empresarial, mas já que saiu do teclado tudo bem).

A alternativa será sempre estabelecer uma relação aberta, franca, entre a alta administração e os demais escalões da empresa de modo a construir efetivamente um processo de gestão de informações e de conhecimentos que aposte na experiência, na competência, na sabedoria de todos os que a integram. Afinal de contas, muitas chefias não se deram conta ainda de que sem os funcionários as empresas e eles próprios não fazem qualquer sentido.

Numa sociedade que prega a colaboração, a comunicação interna poderia incorporar projetos "wiki" em que todos possam, de maneira espontânea, comprometidos com resultados mas também com a ascensão profissional e pessoal, sugerir mudanças, propor debates, compartilhar saberes e experiências, o que é (alguém duvida?) absolutamente relevante numa administração estratégica.

As organizações deveriam abrir espaços amplos de debate como fóruns voltados para temas gerais ou específicos, mas talvez seja pedir demais para culturas fechadas e que resistem a enxergar o mundo sob novos paradigmas (eta palavrinha desgastada, mas de novo, já que saiu do teclado, vamos lá!).

As redes sociais, as organizações e as chefias queiram ou não, são uma realidade e fazem parte do quotidiano da maioria dos funcionários (brasileiro é louco por uma conversa ao pé do fogo ou do computador). Cabe às empresas a iniciativa de convidá-los para este diálogo, de peito aberto para ouvir as críticas, mentes abertas para entender as sugestões e agregá-las aos seus processos de gestão, de produção, de comunicação e marketing.

As empresas precisam definitivamente calarr os gritos que ensurdecem funcionários e clientes, assumindo que a conversa, sem arrogância ou preconceitos, é a melhor maneira de promover relacionamentos saudáveis e duradouros.

As redes sociais foram feitas para conversar. As empresas ruidosas deveriam gritar em outra freguesia.



* Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor da UMESP e da USP, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. Editor de 4 sites temáticos e de 4 revistas digitais de comunicação. veja mais

O desafio do marketing político no Twitter

Postado por Héber Sales em 15 maio 2010 às 12:30

Tenho pesquisado entre meus alunos: "quem segue ou seguiria políticos na internet?" Os índices são baixíssimos. Ontem à noite mesmo, em uma turma com 53 universitários, apenas 1 pessoa seguia (o twitter do Serra, no caso). Mais 2 disseram que seguiriam. O resto não quer nem saber.

Com base nisso, levanto a seguinte hipótese: o público inicial de um político na internet restringe-se aos seus correligionários, assessores, amigos, aliados, inimigos e profissionais especializados no ramo.

Não é, de forma alguma, um target desprezível, até porque eles podem ajudam a aumentar e muito o alcance das mensagens dos candidatos, sobretudo se elas forem bem calibradas para gerar buzz e mídia espontânea.

Por outro lado, até de forma complementar a estratégia acima, de mobilização de líderes de opinião, há sim oportunidades para engajar essa massa desinteressada em política e políticos.

Notem, apesar de não seguirem políticos, meus alunos seguem um sem número de perfis e canais sobre assuntos do seu interesse. Por que não patrocinar esses canais ou mesmo montá-los? Seria um modo de atingir essa grande fatia do eleitorado que não está nem aí para o debate político.

Por exemplo, se um político defende programas de inclusão social, ele pode criar e apoiar um blog integrado às redes sociais com dicas e informações sobre oportunidades únicas para os segmentos da população interessados (oportunidades de estudo, carreira, negócios, renda, etc). Seu nome seria associado à iniciativa, fortalecendo sua imagem junto aos eleitores-alvo.

E mais, se tal conteúdo for devidamente otimizado para mecanismos de busca como o Google e similares, ele aparecerá em destaque nas pesquisas relativas ao assunto, gerando um tráfego considerável e ampliando significativamente a exposição do político em questão.

Um elemento indispensável para que tal estratégia funcione é o monitoramento das mídias sociais, assunto pouco debatido ainda no meio político profissional. A internet e as redes sociais proporcionam uma oportunidade inédita para acompanhar em tempo real, de forma detalhada, a opinião pública.

Mesmo que não se anime a emitir mensagens no Twitter e outras redes, todo político deveria, no mínimo, monitorar o que andam postando e buscando sobre ele, suas causas e seus concorrentes. Com base nesse feedback, ele poderia calibrar até mesmo sua comunicação off-line de modo torná-la mais efetiva.

Para discutir essas e outras ideias, estaremos recebendo nesta segunda em Salvador a professora, consultora e autora Martha Gabriel. Será um prazer tê-los conosco nesse evento. Acessem www.marthagabriel.campidigital.com.br para saber mais sobre o seminário.

Esperamos por vocês lá!

Efeito Barack Obama no Brasil: será que a onda pega?

por Ariane Fonseca
quinta-feira 24 junho , 2010

Por Ariane Fonseca e Sara Alves

Barack Obama inovou, em 2008, quando inseriu a internet nos planos da campanha eleitoral. Com investimento nas redes sociais e na adesão dos jovens como formadores de opinião, ele conseguiu o que parecia impossível para muitos americanos: se eleger. Influenciada pelo case vitorioso do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, muitos candidatos brasileiros estão investindo este ano na rede mundial de computadores para tentar alcançar o mesmo resultado. Mas será que o plano estratégico de Obama se adequa a realidade do nosso país? Quem responde essa pergunta, e conversa com o Diário de um repórter sobre as eleições 2010 na web, é o jornalista Paulo Rebêlo, que acredita que o modelo americano não cabe no cenário brasileiro, e o publicitário André Telles, que pensa totalmente o contrário.

Rebêlo é Mestre em Políticas Públicas, com especialização em Mídia, Comunicação e Telecomunicações, pela Central European University, em Budapeste. Já trabalhou em campanhas eleitorais prestando consultoria a candidatos. Telles é CEO da agência digital Mentes Digitais e pós graduado em Marketing pela FAE Business School, com MBA em Direção Estratégica pela FGV. É autor de três livros: “Orkut.com” (2004), “Geração Digital” (2009) e “A revolução das Mídias Sociais” (2010). Confira o bate-papo!

1) Como a campanha eleitoral de Barack Obama está influenciando as eleições presidenciais brasileiras esse ano?
Paulo Rebêlo – A noção sobre a influência do Obama é bastante exagerada. Na verdade, virou um clichê e um pouco de grife. No Brasil, não dá certo por uma infinidade de fatores que vão muito além da exclusão digital. A influência é apenas para quem trabalha com política ou acompanha o assunto muito de perto e, mesmo assim, é apenas uma influência referencial porque a gente sabe que não há como replicar o modelo por aqui. A televisão e o rádio continuam sendo as maiores e mais efetivas ferramentas de campanha no Brasil. E vão continuar por muito tempo ainda, infelizmente.

André Telles – Acredito que o estudo que vem sendo feito da campanha de Obama será a base para muitas das estratégias aplicadas aqui no Brasil. Claro que se adequando à nossa realidade e respeitando as singularidades do povo, já que a cultura americana é bem diferente da nossa.

2) Nos Estados Unidos, o acesso a internet é maior que no Brasil, sem contar que a aderência às redes sociais no país do Tio Sam é mais evidente que aqui. Tendo em vista este contexto, o modelo americano se adequa ao Brasil?


Paulo Rêbelo/ Foto retirada do seu site
Rebêlo – Não se adequa. São duas realidades completamente diferentes e só não enxerga isso quem não quer. E muita gente não quer enxergar por interesses financeiros, muitos candidatos se deixam levar pelo ‘papo Obama’ sem saber do que se trata e sem saber que quem oferece, quase sempre, também não faz a menor ideia do que está falando. Vários marqueteiros estão vendendo um produto que não podem entregar. Para começar, o voto nos EUA é opcional. Uma das lutas primordiais do Obama, na internet, foi gerar mobilização para que as pessoas saíssem de casa para votar. E para votar em algo diferente. O diferente era ele. No Brasil, além de o voto ser obrigatório, não temos nada de diferente – nem de candidatos, nem de propostas. O voto de opinião no Brasil é muito restrito. Ainda temos um amplo leque do voto de cabresto, voto de torcida (quando você não quer votar em quem está atrás nas pesquisas) e votos cruzados. Tudo isso já foi mostrado e provado por vários estudos empíricos e qualitativos. Por isso apostam todas as fichas em marqueteiros, que vão moldar a imagem do candidato e os programas na TV.

Telles - Apesar das divergências existentes em cada contexto, o modelo americano se adequa, sim, ao brasileiro. Acredito que apesar das diferenças culturais e socioeconômicas, o Brasil está perfeitamente apto para suportar uma campanha presidencial nas redes sociais. Uma prova disso é que antes mesmos das eleições, presenciamos algumas mobilizações feitas pela internet e que tiveram um ótimo resultado, a exemplo cito a “ficha limpa”, que foi uma grande mobilização por assinaturas a fim de viabilizar tal lei. O mesmo pode ser feito nas eleições.

3) A campanha eleitoral pela web pode ajudar os jovens a se interessar mais por política, já que eles são grandes adeptos das novas tecnologias?
Rebêlo – Veja bem, não são apenas os jovens que não se interessam por política nos dias de hoje. Há inúmeras pesquisas que revelam o senso comum: ninguém quer saber de política. Há uma falta de confiança generalizada. E com razão. Você vai ver professores, profissionais, muita gente inteligente que não quer saber de política nem de longe. A campanha eleitoral na web poderia trazer parte dessas pessoas para o debate se houvesse de fato propostas novas, uma nova abordagem do ponto de vista político. Temos uma novidade de um lado, mas do outro continuamos com uma abordagem e um jeito de fazer política ainda ultrapassado, eleitoreiro.

Telles – Sabemos que investir na campanha web é o primeiro passo, mas para ter o sucesso que desejamos e fazer com que os jovens se interessem, é preciso mais. Os candidatos tem que criar relacionamento, mostrar que estão abertos a ouvir o que seus futuros eleitores almejam. Foi isso que a equipe Obama fez para a sua campanha funcionar tão bem. Os EUA estavam pedindo mudança há muito tempo, não estavam sendo ouvidos pela então atual presidência, o Obama chegou dizendo que ele também queria mudança e para isso ia trabalhar junto com eles. Já aqui no Brasil temos mais problemas, não é só levar o jovem a urna, o fazer pensar. Mostrar a eles que além do político estar na rede mostrando sua campanha ele também está ouvindo e mostrando que eles não serão esquecidos depois que o mesmo estiver eleito.

4) Qual ferramenta da internet vai se destacar nesta campanha eleitoral? Por quê?
Rebêlo – O Twitter tem um papel interessante, porém não fundamental. É o recurso da moda, mas não politicamente. Há quatro anos, era o Orkut. Hoje é o Twitter. A política está apenas surfando na onda, é normal. Empresas fazem o mesmo. Acredito muito na eficácia dos sites oficiais dos candidatos. É uma oportunidade que eles têm de mostrar algo novo, abrir um canal de debates e interatividade com vários perfis de eleitores. O Twitter é apenas um adicional, enquanto o site oficial pode se tornar (se for bem planejado e alimentado) uma referência universal até o fim da campanha.

Telles – Os microblogs, mais especificamente, o Twitter. A ferramenta já se mostrou de extrema importância para qualquer pessoa, independente de qual seja o objetivo dela na web. Por seu imediatismo e transparência (o conteúdo é visível para todos), a ferramenta será muito utilizada para os candidatos que desejam estreitar relacionamento com seu eleitor e para transmitir em tempo real o que vem fazendo durante à campanha.

5) Quais são os pontos positivos e os pontos negativos, que já puderam ser notados, da campanha eleitoral dos presidenciáveis na rede?
Rebêlo – Ponto positivo é o investimento (embora nem sempre planejado) nas novas mídias, a tentativa (apesar de tímida) de fazer algo novo e a oportunidade de pessoas alheias ao processo participarem dos debates, reclamar e até xingar o candidato pelo Twitter. O ponto negativo é usar o mesmo jeito de fazer política mascarado de vanguarda. Maior exemplo são os candidatos que têm contas nas mídias sociais, mas não usam – é a assessoria que atualiza e censura as críticas, por exemplo.



André Telles/ Foto retirada do seu site
Telles – Os pontos positivos e negativos vêm andando juntos nas ações executadas até então. Enquanto uns vem trabalhando de forma clara, fazendo questão de serem eles mesmos na rede, outros se encobertam, utilizando de suas assessorias para manter a imagem do “personagem intocável”; uma prova disso é a falta de interação com seu eleitorado, seja não respondendo as mensagens ou proibindo a postagem de comentários em seus blogs.

6) Pela característica de dar voz a minoria, a internet pode ser uma aliada ou uma ameaça aos candidatos? Por quê?
Rebêlo – Pode ser uma coisa ou outra, depende como o candidato usufrui do recurso. Mas aqui voltamos à primeira pergunta: até onde a internet influencia no voto? Na prática, influencia bem pouco. Mas pode trazer mais gente para o debate e mostrar um lado do candidato que as pessoas não conhecem. E esse lado “novo” pode ser bom ou ruim, depende de como for planejado e, consequentemente, apresentado ao eleitor.

Telles - Depende. Antes de responder essa pergunta, quero ressaltar que não existe publicidade que resolva o problema de um produto ruim, ou seja, se o primeiro P(produto) do chamado mix de marketing não for bom, o último P(promoção) não o fará. Analisando nesse ponto de vista, por uma questão já cultural, sabemos que os candidatos brasileiros não são produtos bem vistos pelo o povo, por diversos motivos. Sendo assim, dar a voz para a minoria no ambiente web pode ser prejudicial sim, como também, pode não ser. Tudo vai depender muito do candidato e de sua assessoria – maquiadores do produto.

7) Redes Sociais podem ajudar os candidatos a coletarem propostas de políticas públicas?
Rebêlo – Até pelo caráter imediatista do Twitter, é impossível coletar conteúdo relevante pela ferramenta. É ótimo para interatividade, para analisar qual é o assunto quente do dia, a reação das pessoas sobre um tópico. Também é ótimo para mostrar ao eleitor que ele “faz parte” de algo. No quesito propostas, contudo, os sites oficiais ou redes colaborativas ainda são melhores para você contribuir com uma campanha ou o candidato se mostrar aberto a esse tipo de contribuição externa do cidadão comum. Pelo Twitter, por ser imediatista, o candidato pode incentivar as pessoas a participar, a conhecer essas redes, a enviar propostas, sugestões.

Telles – Sem dúvida. Uma das características das redes sociais é justamente a colaboração. Acredito que o candidato que fizer questão de saber a opinião dos seus seguidores quanto à adoção de políticas públicas colaborativas, terão um grande prestígio perante o povo. Seria o máximo! Uma política pública pelo povo e para o povo, assim como é na mídia social.

8) Será que haverá interesse real dos candidatos em utilizar tais propostas, ou a ferramenta tende apenas a ser mais uma no processo de manipulação da massa?
Rebêlo- Aqui temos uma questão bem mais complexa. Não se trata de o candidato se interessar ou não, mas de toda a rede de profissionais e coordenadores por trás de uma campanha política, de um mandato, seja de vereador ou presidente. Via de regra, a elaboração de propostas é validada por uma equipe enorme de profissionais ligados ao candidato e outros profissionais ligados a outros, uma rede bastante extensa. A dificuldade não é “usar” ou “não usar” as propostas do eleitor, mas a de colocar em prática qualquer proposta apresentada. Pelo eleitor ou não. São as velhas promessas de campanha, que a gente tanto conhece.

Telles - Tudo dependerá do candidato. Se ele for inteligente e entender o crescimento da internet no nosso país, saberá que essa estratégia trará bons frutos não só para sua campanha eleitoral, como também para sua vida política, futuramente.

9) Qual pré-candidato, na sua opinião, tem utilizado melhor a rede? Por quê?
Rebêlo – A Marina Silva. Sem dúvida alguma. Há vários motivos por trás disso. Ela montou uma equipe bem mais sintonizada com a internet, diferentemente de outros candidatos. Embora todos os candidatos tenham profissionais capacitados em suas respectivas equipes, falta sintonia entre eles. A Marina se apresenta como o novo, a exemplo do Obama nos EUA. Mas a voz dela não repercute. A campanha dela não ultrapassa a faixa dos 10% nas intenções de voto, por que? Porque é uma questão política, não é técnica. A Marina tem usado a internet de um jeito interessante, mas ainda não conseguiu replicar offline a mobilização que ela tem online. Quem se beneficia é um tipo de eleitor muito específico. Se a equipe dela tiver foco e souber planejar bem a campanha pensando no futuro, ela será uma candidata com muita força em 2014.

Telles – não respondeu.

10) Os partidos e candidatos montam seus comitês em várias cidades, muitas escolhidas estrategicamente. Vocês acreditam em uso da rede também de forma estratégica para atingir o eleitor em locais em especial?
Rebêlo – Acredito. E acho que, bem planejado e com pessoas engajadas, pode ser uma ferramenta bem interessante na campanha. Os tucanos estão tentando isso com o “Mobiliza PSDB” (www.mobilizapsdb.org.br), até como forma de responder ao PT, que historicamente se mobiliza mais e de um jeito bem mais eficiente em núcleos regionais.

Telles - Sim. Uma das características da internet é justamente não ter limitação geográfica. Ou seja, você pode levar sua mensagem a qualquer nicho do mundo, e a qualquer hora. Assim como a rede servirá para mobilizar nichos eleitorais para determinadas áreas, servirá também para comunicar aos mesmos sem que tenham que sair de casa.

E você, o que acha sobre o assunto? Deixe o seu comentário!

* Entrevista realizada, por e-mail, para a disciplina de Jornalismo Especializado da @fateabr.

Related posts:

Ser ou não ser, eis a questão! Semana passada fiz uma resenha para a faculdade sobre o...
Posts relacionados trazidos a você pelo Yet Another Related Posts Plugin.